terça-feira, 2 de setembro de 2008

" Até quando?"

Na manhã desta terça-feira, nossa comunidade escolar participou de uma aula de cidadania na Câmara de Vereadores. Mais uma vez tivemos que nos unir para garantir nossos direitos.

Há pouco tempo realizamos diversos movimentos para a manutenção das Escolas Especiais e, agora, para nossa surpresa, estamos lutando para termos de volta a presença constante da Guarda Municipal, que nos foi retirada desde o dia 12/08/08.Esperamos que os governantes se conscientizem da importância da presença deste profissional na Escola, que é fundamental para a tranquilidade e bom andamento do nosso trabalho.



Marta Elisa Xavier - Diretora da EMEEF Prof. Luiz Francisco Lucena Borges



Saiu no site da Câmara Municipal:



Pais e professores pedem guarda em escolas especiais



A ausência da Guarda Municipal em escolas especiais da Capital foi discutida pela Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude (Cece) da Câmara Municipal de Porto Alegre, na manhã desta terça-feira (2/9). Pais, alunos, funcionários e professores das escolas municipais especiais Lucena Borges e Tristão Sucupira Viana estiveram na reunião.
Patrícia Zilmer, professora da Lucena Borges, explicou que, além da falta de segurança, há casos de fuga das crianças e adolescentes atendidas pela escola. “A retirada da Guarda da nossa escola é motivo de grande preocupação, em função da realidade dos nossos alunos”, disse. A diretora da Lucena Borges, Marta Pereira, também lamentou a situação: “Educação, saúde e segurança são direitos básicos que qualquer ser humano deveria ter. Até quando vamos ter que brigar por isso?”.
Agentes
Conforme o comandante da Guarda Municipal Nilo Botini, representando a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Segurança Urbana (Smdhsu), a Guarda tem 563 agentes e atua em 423 postos de trabalho. “O efetivo é defasado. No último concurso, 42 pessoas foram chamadas. Apenas 28 se apresentaram, e algumas já saíram. Atendemos, em muitos casos, ocorrências no entorno das escolas”, informou.
Como sugestão da vereadora Sofia Cavedon (PT), presidente da Cece, foi agendada para quarta-feira (3/9), à 9h30min, uma reunião com o secretário municipal de Gestão e acompanhamento Estratégico, Clóvis Magalhães. Além das escolas especiais Lucena Borges e Tristão Sucupira Viana, serão convidadas para o encontro as escolas especiais Elyseu Paglioli e Lygia Averbuck, o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), a Associação dos Trabalhadores em Educação do Município (Atempa) e a Secretaria Municipal da Educação (Smed).
Tri Problemas com o sistema de bilhetagem eletrônica (Tri - Transporte Integrado) dos ônibus também foram tema da reunião. Além da dificuldade para renovar o cartão Tri, os pais reclamaram da burocracia na utilização do cartão para acompanhantes dos alunos. Conforme as professoras das escolas especiais, as dificuldades com o cartão Tri têm diminuído a freqüência dos estudantes nas aulas.
Os pais explicaram que retornar sozinhos da escola com o cartão Tri de acompanhante, quando o aluno utiliza na ida o transporte disponibilizado pela Prefeitura, é um dos principais problemas. De acordo com Paulo Machado, da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), o direito de uso do Tri para acompanhantes foi projetado com o seguinte sistema: o usuário passa na roleta e depois o acompanhante passa, ativando o direito de uso para que este acompanhante possa retornar sozinho.
Será feito um levantamento do número de crianças usuárias do transporte da Prefeitura, para que, segundo Paulo, a EPTC possa solucionar a questão. A direção da EPTC também será informada sobre a necessidade de, em alguns casos, ter mais de uma pessoa cadastrada como acompanhante das crianças.
Ouça:
Escola especial pede contrataçăo de guardas municipais


2 comentários:

Josiane, Bruno e Diego disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Josiane, Bruno e Diego disse...

nao estou acreditando.... em guarda? o que a prefeitura anda fazendo... deus!!